terça-feira, julho 26, 2005

American psycho


There are no more barriers to cross all I have in common with the incontrollable and the insane the vicious and the evil….

All the mayhem I have caused and my utter indifference toward it I have now surpassed.

My pain is constant and sharp and I do not hope for a better world for anyone

In fact I want my pain to be inflicted on others

I want no one to escape

But even after admiting this there is no catharsis my punishment continues to elude me

and came no deeper knowledge of myself

no new knowledge can be extrated from my telling....

this confesion has meant nothing.....



sábado, julho 23, 2005

A Dying Wish

(porque todos os desejos têm de morrer nas tuas mãos eventualmente)

Anathema - A Dying Wish

I bear the seed of ruin
A golden age turned to stone
Elysium... to dust

For this, a tragic journey
A vision of a dying embrace
Scattered earth
Silence...

Where Echonia wept
I sank into the silent desert

Fallen am I,
In solitude of a broken promise
...I cried alone
My empyrean is a scar
From the memory of her beautiful life
Forever was her name

Fulfilment lost in a lifetime of regret
Ornate peace would cover me
As I would die now...
For one last wish

doom

às guitarras dementes e dolentes
aos solos lentos e arrastados sob o peso da sua própria e miserável existência
aos teclados que tocam na alma
à bateria lenta como um coração que não deseja mais bater

este é o meu cântico

a guichos da alma
que nenhuma voz humana pode interpretar

à dor
com que brindam em cálices de ouro

a eternas e sonoroas almas que penam
tristemente por aqui

vai o meu sangue
o exausto sangue
do meu cansado corpo
estas cinzas que carrego
dentro de mim

ao fim que parece nunca vir
mas que se arrasta em cada momento do início
de um novo presente

a esse eterno mas fugaz momento de compreenção

dedico minha carne
minha prisão corporal
em que habito

a todos vos
a voz
da perdição

vos dedico
o meu coração
que não bate mais
mas se arrasta
ao som da guitarra
esperando o fim

"let me die in solitude...."

sábado, julho 16, 2005

a última musa

rogo-me a teus pés
o musa
de entre tantas
so tu nunca me abandonastes
apenas tu continuaste a brilhar
derramando tuas lágrimas prateadas
por este teu irresponsável
filho e amante

só tu...
quando todas as outras se calaram
quando a loucura se esbateu
quando a dor se tornou hábito
quando o amor se tornou nada
quando as perguntas se esfumaram num mar de incertezas
permaneceste

e eu
não te quis ouvir
não te ouvia a voz
que pranteava

ergo agora minha voz
embora fraca e embargada
por tua ausência prolongada
e escrevo
este miserável canto
a ti
que hás sempre de permanecer
retem agora tuas lágrimas e deixa-me abraçar
teus frios raios argentatos
deixa-me permanecer aqui sobre o teu brilho

minha musa
oh espelho lunar
perdoa-me e brilha
aí fora


(miraculosamente uma lágrima solitária não cai, coloco uma rosa negra e murcha na campa das minhas musas perdidas e, iluminadas por ti, a sua perda não me parece tão grande... já não caminho tao sozinho, mas continuo desamparado pela tua distância. Ergo uma mão para te alcançar mas tu ja não estás lá mas sim longe... mais longe que o alcance da minha voz ou da minha mão mas não do meu desejo.)

tormento humano

e porquê dormir?
se dormir é a inconsciência?
se é a treva sonhadora
obliterante
que nos desfaz
em pesadelos solânbulos
e acordamos para ver que o real está ali
no irreal

e porquê sonhar?
Se não para escapar desta realidade sufocante
se não para podermos voar e estarmos juntos
com os deuses do sonho
com os deuses da dor
e recordar o que nunca foi
(a realidade não permite utopias irreais, o sonho perece na nossa mente ao acordar)

e porquê recordar?
agarrarmo-nos a um passado
tão distante
tão doloroso
a recordação da nossa dor
gravada a sangue e ferro e fogo
na nossa mente
na nossa alma

e porquê sentir?
se sentir
é sentir dor?
é sentir impotência
se sentir é sentir?

Porquê amar?
se amar é sofrer?
é perder
as propriedade
da frieza da lógica
na fina lâmina da insanidade
apenas para agarrar o ar
que se escapa dos nossos pulmões sem vida

Para que a lógica?
se logicamente não há respostas
para tudo

e porquê ser?
se ser
é ser
assim
aqui
sem ti
nem respostas...

segunda-feira, julho 11, 2005

Anathema - one last goodbye

How I needed you
How I grieve now you're gone
In my dreams I see you
I awake so alone

I know you didn't want to leave
Your heart yearned to stay
But the strength I always loved in you
Finally gave way

Somehow I knew you would leave me this way
Somehow I knew you could never stay
And in the early morning light
After a silent peaceful night
You took my heart away
And I grieve

In my dreams I can see you
I can tell you how I feel
In my dreams I can hold you
And it feels so real

I still feel the pain
I still feel your love
I still feel the pain
I still feel your love

Somehow I knew you could never, never stay
And somehow I knew you would leave me
And in the early morning light
After a peaceful night
You took my heart away I wished, I wished you could have stayed

domingo, julho 10, 2005

desejava poder sentir
so uma vez
(mesmo que por alguns segundos)
o vazio emocional

não estar sobrecarregado
com estes mantos funerário
de emoções
com que me cubro

mas isso
está destinado
apenas para os deuses
nós
por cruel designio
ou triste infortunio
somos assim
seres com sentimentos
que sentem sem o sentir

mas eu consigo sentir
cara sentimento
a flor da pele
prestes a rebentar
e atormentam-me
estes sentimentos
em que não só tu figuras
mas outras figuras
giram em provocatória dança

(consigo ouvir as musas no meio de tudo, mas as suas vozes não são o canto de outrora mas sim o estertor de deusas moribundas, quem vos matou?)

Today Is a Special Day

Passage - Perfect World



All birds fly in silence today
As if the end of all is near
Grass so lifeless, the trees are dying fast
Pain is present, in this perfect world
Take my hand, we'll walk together
To wash away the tears, to push away your pain
Dreams are over, void fills my heart

And I like tryring to prove you
That hope can't be forgotten
That love can erase the truth
Nothing will be broken
And it killed me when I found you
On your bed, in your own blood
That night I really lost myself
The only glimmer that still was

We live in a perfect world
I ever thought we could live in a different world
But I believe, I'm still living in your dreams
Now it's time for me to run away
My dreaming mind, will never be the same again
But a candle will burn eternally

epitáfio parte II



o teu grito silencioso
fornece o gelo
necessário a esta noite febril

enredado
caminho
desamparado
(os alicerces afiguram-se-me baços por entre o espelho de lágrimas)
esperando escorregar a qualquer segundo
para o vertiginoso oblíveo

com este ultimo suspiro
vos deixo
e durmo
talvez eternamente
talvez....
em paz


(ultima dedicação a ti \m/ Pedro Trabuco, trafulha 69 \m/ deixarei tua memória descançar em paz agora)

sábado, julho 09, 2005

epitáfio

Quando a força de lutar
é abalada
pela inconstância
da incoerência
e paramos para pensar
desejamos perceber
desejo poder dar
uma mão amiga
que se estende
que ampara a queda
para um inferno
(que não mais espera)

Quando um irmão morre
Quando os fortes deixam de lutar
Quando tudo é mais forte que nós
e nos deixamos levar
assim
seremos porventura mais que humanos?
mais que mortais?
mais que seres imperfeitos que sofrem?

mas porquê?
terminar assim...
em dor
confusão
a coerência já não se encontra acima de tudo
(acima de tudo está o céu inóspito que nos acolhe em seu seio)

paz?
será que encontraste aquilo que estavas a procura?
espero que sim

descansa em paz
jovem
companheiro
irmão

quinta-feira, julho 07, 2005

sádica musa

a musa guia-me
incessantemente
arrasto meus pés
sangrentos do caminho
e tento encontrar palavras que lhe agradem
sem o conseguir
e a musa irritada rasga-me por dentro
com sopros gélidos de sua boca
e escaldantes carícias de suas mãos
forçando-me a fugir
e a lutar
(inutilmente no final)
contra quem tento
desesperadamente
agradar

com os rios de sangue dos meus pés

Mortal

Sacrificando
o futuro da distancia
pela prente ausencia
da proximidade de ti
no meu coração
abracar-te
(suprema união)
talvez
(no meu coração)
exista
paz

tenho severas duvidas quanto à capacidade dos meus sonhos se tornarem reais. Cada vez mais o longuínquo horizonte se torna distante e já não sinto o calor do sol enquanto os seus raios se põe no horizonte e iluminam os outros, esses mesmos, que não somos nós.
Espero que esta noite a lua brilhe mais que nunca e me traga o frio intenso que o sol não conseguiu aquecer da noite anterior.
Hipotermia emocional, frigidez irracional, simples natureza de ser.

Mortal

título? tomai-o voçês

Movo-me
subrepticiamente
pelas sobras da noite

Ataco
violentamente
sem hipoteses de te defenderes

Morrer aos meus pés
garganta aberta
num sorriso que nunca deste
e sangras para mim
tu que nunca sofreste

e ao contemplar
minha escultura de carne aberta
não sinto vergonha
talvez uma agonia
não
talvez uma secreta algria
desta enorme ironia
que és tu

(e no fim
não consigo deixar de olhar
para tras
e o teu corpo desfeito perde-se no horizonte da vista
para se erguer em esplendor
no horizonte da memória)

(inserir título aqui)

ah sono, restaurador da mente
como te espero rápido
nas assas do silêncio

Ah sonho criador de utopias
como te espero brando
no carinho de uma mão

e espero...
em vão...

mais uma noite

e procuramos
numa noite amiga
uma noite amante
e encontramos
nada
se não as cinzas
das fornalhas do nosso desejo

e existimos
como pequenos assassinos
roubando pequenas vidas
a pequenas pessoas
sob as estrelas

e somos
no silencio cacofónicos
nas palavras inertes
completamente distantes
de toda esta cena

e esperamos
pelo monento de revelação
em que o sol se ergue
e continuamos
assim
iguais
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