domingo, setembro 24, 2006

doença bipolar sob a forma cliché

no fim
desvanece-se a glória
mas a beleza
é eterna

ETERNA?!
nada é eterno!
nem mesmo o sopro de vida
nem mesmo tu

TU ÉS ETERNA!
pálida luz
negra sombra
sol escaldante!
afasta-te

Eu sou apena mais um
nada mais
não sou
nada mais

Deixa-me adorar em paz
deixa-me sentir em paz
deixa-me em paz

nunca estiveste em paz
nunca te sentiste em paz
nunca adoraste (com ou sem paz)

PORQUE SEMPRE ESTIVESTE AQUI!
deixa-me...

nunca te deixarei
nem que fujas para a mais remota ilha

odeio-te
Odiamo-nos
odeias-te

entao porque nos entrelaçamos
nos beijamos ternamente
nos pés
minha sombra?

somos simbiontes
não podemos viver sem o outro
ou serás tu parasita?
e eu o real eu?

eu sou real

não convem seres dogmático caro colega
«sorrio»

eu sou....
«medo»

nós somos!
sorri e segue em frente!
estou farto destas paisagens

não o farei

eventualmente...
posso esperar

«silencio»
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