Atribulações de uma noite
O ultimo fôlego antes do sono:
Há beleza na escuridão
enquanto nos envolve terna e carinhosa
(há escuridão em ti também?)
fecho os olhos da mente
e por um breve momento
indefinível
estamos em perfeita comunhão
a escuridão e eu
e solto o ultimo fôlego
Sono profundo:
Ah! doce inconsciência
eterna melodia de silêncio que tanges
na tua harpa sem cordas
na tua harpa sem harpa
que não tanges.
Como te venero
oh escuridão anulante
cavalo negro galopante
para um abismo.
Sono com sonhos:
Cai!
O ginete morto flutua breves segundos e mergulha na luz
cai!
a uma velocidade estonteante
cai! cai! cai! cai!
sempre a queda vertiginosa, como um electrocardiograma descendente
CAI!
sem nunca atingir o final, uma espectacular queda
Cai!
o sangue da veia aberta, a lágrima o olho inchado, o grito da garganta dorida
SAI!
E RODA E TORCE-SE DENTRO DE MIM O DESEJO DE ACORDAR
DE ME ESPALHAR FINALMENTE NO FIM DAQUELE TÚNEL
TORNAR-ME PÓ E PEDAÇOS E COISAS.
DE DEIXAR DE SER NAQUELE SONHO
AQUI
ONDE QUER QUE ESTEJA
e...
Primeiro fôlego depois de acordar:
Asmático
sufocante
o grito que me esforço para conter
enquanto me sento fetal
e relembro
as veias que gritam para se abrir
os olhos que tentam derramar
as ideias que fluem
PAREM!
DEIXEM-ME DORMIR EM PAZ
por favor...
Ultimo fôlego antes da morte:
....
finalmente vieste
....
Há beleza na escuridão
enquanto nos envolve terna e carinhosa
(há escuridão em ti também?)
fecho os olhos da mente
e por um breve momento
indefinível
estamos em perfeita comunhão
a escuridão e eu
e solto o ultimo fôlego
Sono profundo:
Ah! doce inconsciência
eterna melodia de silêncio que tanges
na tua harpa sem cordas
na tua harpa sem harpa
que não tanges.
Como te venero
oh escuridão anulante
cavalo negro galopante
para um abismo.
Sono com sonhos:
Cai!
O ginete morto flutua breves segundos e mergulha na luz
cai!
a uma velocidade estonteante
cai! cai! cai! cai!
sempre a queda vertiginosa, como um electrocardiograma descendente
CAI!
sem nunca atingir o final, uma espectacular queda
Cai!
o sangue da veia aberta, a lágrima o olho inchado, o grito da garganta dorida
SAI!
E RODA E TORCE-SE DENTRO DE MIM O DESEJO DE ACORDAR
DE ME ESPALHAR FINALMENTE NO FIM DAQUELE TÚNEL
TORNAR-ME PÓ E PEDAÇOS E COISAS.
DE DEIXAR DE SER NAQUELE SONHO
AQUI
ONDE QUER QUE ESTEJA
e...
Primeiro fôlego depois de acordar:
Asmático
sufocante
o grito que me esforço para conter
enquanto me sento fetal
e relembro
as veias que gritam para se abrir
os olhos que tentam derramar
as ideias que fluem
PAREM!
DEIXEM-ME DORMIR EM PAZ
por favor...
Ultimo fôlego antes da morte:
....
finalmente vieste
....
1 Comments:
e parabens para mim
Enviar um comentário
<< Home