segunda-feira, maio 02, 2005

arte

musica minimalista de pianos e violinos
de melodias circulares
harpas divinais e mundanas
vozes que ecoam da alma e não da garganta
corpos que jazem e dançam suaves
deslizam silenciosos pelo chão
saltam e ondulam
suas formas serpentinas

rasgar as asas dos anjos
e atá-las as costas
para um ultimo e suicídio
na esperança irreal
de voar

fotografar o horizonte perdido
captar qual lucífugo excitado
o primeiro raio de luar

moldar a espiral
tornar perfeito o ser
e ser assim
perfeito

nada disto é arte
talvez nada seja arte
no verdadeiro sentido da palavra
arte é sentir
e não apenas viver
é ter fome insaciável de infinitos e de sangue
talvez
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