quinta-feira, janeiro 20, 2005

insanidade

Contemplai leitores a beleza da insanidade; a bela insanidade que para vós é uma loucura é, para mim, uma realidade, sim leitores, sou um louco, um louco que escreve e estes poemas se assim se podem chamar (com muita generosidade da parte dos leitores se assim o fizerem) são os frutos dessa mesma insanidade, e querem os sãos que os insanos deixem de o ser... como estão enganados...

Há poder na locura, na palavra que não tem propriamente sentido senão aquele que o leitor lhe quer dar e o real que apenas é sabido pelo poeta (ou neste caso o louco) é do balanço dessas duas coisas, interior e exterior, que nasce a poesia.

Vejam ilusões, risos, lágrimas, amores, paixões, vejam com a fome constante de alguém que procura algo. Leitores, eis o paraiso da insanidade, eis a grande e pérfida criação do século.

Eis eu e o meu suposto egocentrismo não mais latente, eis eu lutando contra as palavras e as frases e as prisões que são as rimas

Eis o supremo expoente da insanidade
EIS O QUE NOS FAZ HUMANOS
aqui, sempre presente, te adoro, te venero
eis tu ó inconformada dor que tanto me guias

obrigado
e obrigado ao leitor
por ler este desabafo

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eu, o avatar da loucura
obrigado
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