domingo, janeiro 16, 2005

metamorfose

fetalmente
deitado
fatalmente
destinado

casulo de dor
envolve o meu corpo
devastado
pela existência do meu ser

linho do mais negro
ausência de todo calor
sombrio sentimento sublimado
ausência de toda a cor

metamorfose incerta
perversa ou bela?
finalmente livre?
ou eternamente preso?

sairei do meu casulo
eventualmente
como sairei contudo
não posso responder

erguerei as asas
como borboleta leve?
ou serei apenas
mas um nojento verme?

o que me acontecerá?

enquanto o casulo me envolve cada vez mais penso na minha vida e não consigo ver o meu futuro obscuro pelas incertezas que consomem a minha alma, vagueante pelo espaço infinito da mente em cósmica e bela união de sentimentos que não sei definir

no casulo espero
o fim
da minha metamorfose

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

ola! gostei mto do poema pa variar... tens umas ideias k n lembram a ninguem, perfeitas!! continua...

[], anubite

11:07 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home

Counters
elearning