terça-feira, janeiro 18, 2005

passagem do tempo

os segundo parecem horas
neste mundo em que vivo
absurda esta transformção
e no entanto
perfidamente real

como se o proprio tempo
me quisesse atormentar
prendendo-me ao tempo presente
que nada tem para me dar

os segundos passam
passam lentamente
sufocantemente
os segundos passam

a areia parece fluir ao contrário
absurda sensação que se apodera de mim
quando revejo o meu passado
que não quero rever e que
no entanto
o faço

Do futuro tenho esperança
renascerei qual criança
nos braços da incerteza
da eternal cruel incerteza

omnipresente
o tempo
omnipotente
passa
mas parece nunca passar
o vazio momento presente
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