segunda-feira, janeiro 03, 2005

hino

a ti noite tenebrosa
à tua filha lua
dedico o meu pesar
a minha alma negra
pela qual escrevo para ti

tu
incorpória visão
materializada
no meu coração

tu
avena imortal
que só desabrochas
à noite

sempre presente
qual lobo faminto
devoras a minha alma
inconsciente

o teu chamamento
impossivel de resistir
caminho levemente
sem medo de cair

teus longos ternos braços
convida-me a sucumbir
no mais belo dos abraços
e ao teu seio voltar

profana união
entrelaçam-se os corpos
em eterna junção
os corpos obliterados

mais profunda das relações
mais eterna que o infinito
eternamente eu te amo
eternamete eu grito

lua, noite estrelas
arautos da minha dor
companheiras do pesar
melacólico
que me acompanha

poetas sem fim
outros mais sábios
em palavras que eu
vos descrevem em dor

e eu simplesmente
sinto
o que sinto
não desminto
a minha ignorância nas palavras
vocábulos incoerentes vos dedico
mas talvez
mas talvez....

mais sinceros

este é o meu hino
as estrelas que brilham
a lua que é
e a ti
que foste.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

a noit sp foi inspiradora..e p mim boa conselheira..ms mtas desgraças q acontecem é em noit..em q todos gatos são pardos...
mas a lua ñ deixa de ser a minha eterna ouvinte..
adoreii**
milk*

12:16 da manhã  

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